Sucata made in Brazil: O efeito do protecionismo tecnológico

Apesar de alguns dos maiores colecionados de carros brasileiros serem políticos e governantes, parece que o governo brasileiro nunca foi composto por gearheads, pelo contrário, parece que o Brasil sempre fez de tudo para destruir e/ou sucatear o setor.

A muito tempo o mercado sofre com políticas econômicas equivocadas, protecionistas, covardes e retrógadas. Em especial quando tratamos do setor de importados.

Em diversos momentos da história, a importação de veículos foi fortemente desestimulada (ainda hoje é) e até mesmo proibida.

O primeiro a proibir a importação foi o governo Vargas, em 1940, não se limitando somente a carros, mas também peças. Em tempo de fronteira ainda mais relaxadas, um prato cheio para o contrabando.

Em 1951 o mercado foi aberto, voltando a fechar em 1952. Quem dormiu no ponto, perdeu.

Durante os anos que se seguiram, em especial no governo JK, tentou-se incentivar o mercado nacional. Algo lindo… no papel. Já que na prática, enquanto o mercado mundial andava a passos largos, o brasileiro aprendia a engatinhar.

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Bem ou mal, a indústria brasileira alimentou parcialmente o mercado. Enquanto os contrabandistas continuavam a festa.

Foi então que em 1976 veio a grande proibição, praticamente zerando as já difíceis e escassas importações. A desculpa é sempre a mesma, proteger e incentivar o mercado nacional.

Não sou economista, tão pouco político, mas até para mim parece óbvio que um mercado restrito, com pouca, ou nula, concorrência se desenvolve a passos módicos.

Ademais, nenhum país do mundo é capaz de desenvolver todas as tecnologias, de modo que o fechamento das fronteiras priva a própria indústria nacional de equipamentos e tecnologias que a possibilitariam concorrer de igual para igual com os produtos importados.

O primeiro pedido de importação de robôs feitos por uma montadora brasileira, demorou dois anos para ser deferido! Enquanto isso, na Europa muitas montadoras já ati

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